Como os fins de relacionamentos funcionam no cérebro?

Pode não parecer logo após um fora: mas pesquisas indicam que somos, sim, muito bons em superar fins de relacionamentos. Essa revisão de estudos provou que nossos cérebros são ‘programados’ para superar a perda de um ser amado – e buscar outro rapidamente.

Segundo um dos autores da pesquisa, Brian Boutwell, da Saint Louis University, nosso cérebro tem um mecanismo, desenvolvido a partir da seleção natural, para nos tirar de situações tumultuosas o mais rápido possível. Ou seja, a ciência prova o que sua avó já sabia: o tempo cura.

Para chegar a essa conclusão, além de revisar pesquisas passadas, os cientistas analisaram imagens do cérebro de homens e mulheres que se diziam extremamente apaixonados. Nesses casos, foram notadas atividades em áreas cerebrais associadas com o prazer – as mesmas ativadas pelo uso de drogas, por exemplo. Com isso, os pesquisadores acreditam que essa reação inicial pode ser associada com os primeiros momentos da paixão, a atração física. Mas que o processo reverso acontece quando terminamos o relacionamento.

O estudo também questiona a ideia de que humanos são monogâmicos por natureza. O fato de superarmos rapidamente o fim de um relacionamento seria mais uma prova de que somos programados para ter mais de um parceiro – e que a vida em casal é uma invenção da sociedade.

Com isso pesquisadores esperam poder ajudar não só pessoas a entender melhor como funciona o fim do sentimento, mas também que essa compreensão previna o fim de relacionamentos que estão funcionando.

 

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/03/como-seu-cerebro-supera-o-fim-de-um-relacionamento.html

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