Capto tudo que está ao redor….

“Capto tudo que está ao meu redor. Sou médium de transporte e sei que essa é uma característica do meu tipo de mediunidade. O que posso fazer para evitar ficar pegando cargas e tudo e todos?”

Inicialmente, é importante desmistificar o conceito errôneo que muitas casas espíritas divulgam como “mediunidade de transporte”. A mediunidade de transporte é uma classificação feita por Allan Kardec na obra Livro dos Médiuns, que identifica os raríssimos médiuns que são capazes de transportar objetos físicos quando em estado de consciência alterado, ou seja, durante uma sessão, vão aparecendo “do nada” flores em cima de uma mesa, por exemplo. É uma capacidade de desmaterializar um objeto físico de algum lugar e materializá-lo próximo ao médium que detém esse tipo de faculdade paranormal.

Erroneamente, alguns dirigentes que não compreenderam bem a descrição do fenômeno, classificaram em terreiros de umbanda “médiuns de transporte” como pessoas que “puxam” encostos ou energias que estejam com outra pessoa ou em um ambiente. Isso é mentira e bobagem.

A mediunidade é uma hipersensibilidade que os indivíduos tem que permite a comunicação com os espíritos. #ponto. Ninguém puxa energias ruins das pessoas ou ambientes, a não ser que tenha uma conduta moral ruim e similar com o “encosto” ou tenha a aura na mesma vibração negativa (lei da atração – semelhante atrai partículas semelhantes).

Os processos de encaminhamento (ou movimentação) espiritual são feitos pelos guias, através de processos fluídicos ou magnéticos. Podem estar apoiados na energia que captam do médium, entretanto é uma tarefa das entidades.

Você estar captando todo tipo de energias é uma questão de educação mediúnica e também moral. Você tem que saber ligar e desligar sua hipersensibilidade. Ter sensações, é natural, mas se elas estão grudando no seu campo áurico, é um problema. Por que essas entidades estão “colando”  em você? Que energia está impregnada em você que agrada a essas “forças”?

Penso que o que pode estar ocorrendo, é através dos trabalhos no centro espírita, você estar acumulando inimigos espirituais. Se você trabalha muito com “demandas” ou desfazendo trabalhos de baixa magia (magos negros do astral) certamente você se torna uma pedra no sapato. Pode ser que eles estejam tentando corromper sua sensibilidade, deixando-o enfraquecido (através de contaminação da sua aura com energias baixas). Sinceramente é o que me parece. Da mesma forma que temos mentores de luz, temos mentores completamente voltados pro mal, que conhecem como ninguém as questões anímicas, a tecnologia espiritual e os poderes magnéticos.

Aconselho você a participar da corrente especial na casa espírita que frequente (caso adotem essa prática), ou conversar com o comandante espiritual, para que ele identifique o que está errado. Não se assuste, pois isso já ocorreu comigo mais de uma vez, e acabamos descobrindo que um inimigo espiritual me magnetizava de forma que em qualquer lugar que eu entrasse eu captasse o astral negativo. Se tinha alguém chorando, eu ficava com vontade de chorar, se a pessoa estava muito nervosa eu ficava dias com os “nervos a flor da pele”. Eu achava também que tinha a ver com meu processo mediúnico e na verdade eu estava sendo vitimado e atacado pelo baixo astral. O primeiro ponto é verificar essa questão.

Descartada essa hipótese, você precisa de educação mediúnica. Precisa aprender a fazer seus mecanismos de defesa energéticos (as sombras de defesa – inconscientes) trabalharem ao seu favor, não contra você. Sua hipersensibilidade tem que ter um botãozinho de liga e desliga, e quando ligada, tem que magnetizar as entidades e energias que são da sua linha, não te deixar aberto.

Pode ocorrer de você precisar sintonizar com outras frequências, mas quem vai colocar e gerenciar essa “descida” vibratória (em casos pontuais, como desobsessões) é o seu guia, que estará supervisionando tudo para que ocorra de forma correta e controlada. Quanto menos consciente você for, mais tem que ter as coisas sob controle. “Orai e vigiai”.

De uma forma ou outra, acredito que o “problema”  seja mais interno do que externo. Pense nisso.

Axé!

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